Mesmo tendo dois sobrinhos, nunca me liguei nessa parte da alimentação deles e por isso não fazia nem ideia de como fazer uma papinha. Sofia nasceu e cresceu e cá estou eu pesquisando receitas e mais receitas, pois sou péssima na cozinha mas não quero fazer feio para minha filhota.

A que eu achava que seria a mais fácil, que era a de maçã se mostrou complicada na prática, porque na minha cabeça era só raspar a fruta e oferecer. Até fiz assim algumas vezes mais ela cuspia tudo fora, quando não se engasgava e logo começou a rejeitar o alimento. Através de um grupo que faço parte no face descobri o canal no youtube Prá papa que dá dicas e ensina como fazer as papinhas.

Lá eu aprendi a fazer a papa de maçã. Basta colocar a fruta numa panela (com casca e sem miolo), colocar um pouco de água e cozinhar por 15 minutos, após esse tempo a maçã vira papinha e é só tirar a casca e oferecer ao baby (espere esfriar, claro!).

Mais detalhes sobre o preparo vocês podem ver direto no vídeo.
Outra fruta que me parecia simples e de fato é muito fácil preparar é a banana, amasse e pronto, tem uma papinha da fruta. No começo fiz assim, mas Sofia não comia muito então adicionei um pouquinho de leite (o que ela toma normalmente) e ficou com uma consistência melhor. Sofia adorou e come tudo. Estamos entrando nas papas salgadas e nem todas são fáceis de amassar, como: beterrada, cenoura, dentre outras. Mas eu tento amassar o máximo que dá e adiciono um pouco de água para ficar mais papinha mesmo. Mas sempre tem aquelas que não ficam tanto então estou misturando e tem dado certo. 

Na questão da compra dos alimentos estou me organizando da seguinte forma, compro as frutas no início da semana (quantidade para semana toda) e as verduras e legumes, compro uma quantidade grande, higienizo, descasco, corto em pedaços e congelo. Essa semana já preparei as papainhas e deixei congelada para semana em porções pequenas, vi na internet a ideia e já adotei aqui em casa. Quando for preparar é so tirar do freezer, deixar descongelas de um dia para o outro na geladeira, dar uma aquecida e oferecer para o baby.

Confesso que ainda fico meia perdida, mas estou pegando o jeito e tem dado certo. Os horários para as papas é que estão complicados, pois Sofia dorme até o meio dia e eu fico fazendo as coisas da casa, quando eu vejo na passou da hora e não dei o almoço. Preciso criar uma rotina com ela, mas eu mesma não consigo estabeler rotina comigo mesma, então já viu né ?! Rsrsrs

Beijos

Já havia comentado no post diário do bebê: quarto mês que a Sofia não esta mais mamando no peito por isso a pediatra dela resolveu que deviamos iniciar a introdução alimentar dela.  Claro que eu já havia pesquisado sobre o assunto bem antes e sei que a recomendação da OMS (organização mundial da saúde) é fazer essa iniciação com 6 meses, porque os órgãos do sistema digestivo não estão prontos para digerir outros alimentos.


Mas eu acredito que cada criança tem seu tempo e suas necessidades, no nosso caso, estamos introduzindo pelo fato dela não ser mais amamentada no seio. Por conta dos engasgos que ela tem (e que diminuiram muito, graças a Deus !!) minha grande dúvida era saber se ela estava realmente pronta e pelo que vi devemos verificar algumas coisas antes de iniciar a introdução alimentar:
  1. Quando esta apoiada o bebê senta? 
  2. Ele consegue manter a cabeça erguida? 
  3. Já não tem mais o reflexo de colocar a língua para fora? 
  4. Já faz movimentos de mastigação? 
  5. Possue o dobro do peso com que nasceu? 
  6. Mostra interesse pelo que você está comendo ou pelo seu prato?
Desta lista a Sofia já atinge a maioria dos itens por isso me senti mais segura para dar as papinhas para ela. A médica liberou somente os sucos e as frutas, uma no meio da manhã e outra no meio da tarde (a da manhã ela quase nunca come pois esta dormindo ainda, mas a tarde come duas). O suco pode dar entre os horários da mamadeira.  As frutas da lista são:
  1. Melão espanhol (que é mais docinho) 
  2. Mamão papaia 
  3. Maçã 
  4. Banana caturra 
  5. Pêra
As preferidas são banana e pêra, já os sucos ela prefere o de laranja do céu que é mais doce. Não coloco açúcar, nem mel em nada, ofereço a fruta como ela é e fico observando a reação dela. A pediatra recomendou dsr por dois dias cada fruta, mas tem algumas que dei por mais dias pois ela não aceitou muito bem e agora ela come bem todas.

Com certeza essa fase esta sendo a de mais aprendizado para mim porque nunca cuidei da minha alimentação (exceto na gravidez) e agora estou tendo que conhecer, experimentar e aprender a preparar as frutas, verduras e legumes para poder oferecer o melhor para ela. Confesso não esta sendo fácil mas esta sendo prazeroso e gratificante saber que ela esta sendo bem alimentada, mesmo não mamando mais o peito.

Como esta sendo ou foi essa fase para vocês??

Beijos

Hoje eu vim compartilhar com vocês as minhas dicas de como colocar o bebê para dormir sem ser no peito, no colo ou embalando. Quero logo salientar que as dicas deram certo para mim e para a minha filha, mas que cada bebê tem suas manias.

Desde quando Sofia tinha um mês e meio mais ou menos, ela passou a não dormir de dia, de noite sempre dormiu bem, mas de dia ficava acordada, chorando e só dormia se fosse no peito ou no colo. É gostoso esse contato, mas temos que ter em mente que a vida segue e que o momento do sono é importante, tanto para o bebê como para a mãe, que pode usar estes momentos para fazer outras coisas e/ou descansar. 

A primeira coisa que fiz foi analisar as atitudes dela quando esta com sono. Coçar os olhinhos (que ficam mais vermelhinhos e inchadinhos, tipo quando choram), colocar a mãozinha no rosto ou até segurar a orelha, são sinais típicos de bebê sonolento, e é nesse momento que você deve colocá-lo para dormir, se demorar muito eles começam a ficar irritados e pegar no sono fica mais difícil. Fiz essa análise durante um dia inteiro e anotava os horários num caderninho (anote tudo, troca de fraldas, mamadeira, banho ...), assim pude para ter uma noção da rotina dela.

Nos dias seguintes mantive a mesma rotina, quando estava perto do horário da soneca já preparava ela para dormir. A preparação aqui em casa era colocá-la na cama, meia luz (não deixe muito escuro para que não troque o dia pela noite), ambiente arejado e roupinha adequada a temperatura. Botava também uma fraldinha do lado do rostinho dela, chupeta na boca, beijinho na testa e batidinhas na bundinha até que ela fechasse os olhos e respirasse lentamente, quando adormecia ela largava o bico. Quando ela estava mais agitada eu cantava uma musiquinha e depois ficava só fazendo um "shiiiii "  contínuo e ela se acalmava e dormia.

Essa rotina pode ser repetida no carrinho e no berço para a criança se adaptar em ambos os lugares, mas cada criança tem seu lugar preferido de dormir, então não adianta forçar. Quando a criança acordar, acenda as luzes, tire o naninha, tire o bico de perto para ela entender que são itens somente da hora do soninho.

O embalo se faz necessário muitas vezes, e de vez em quando não faz mal, afinal eles foram embalados no ventre por 9 meses e não é só o embalo que acalma e sim o contato com a mãe, o pai ou quem os carrega. Espero que dê certo com vocês, pois comigo deu e não se esqueçam de seguir a rotina senão a criança também fica perdida e não dorme. Mas não torne a rotina uma regra a ser seguida fielmente, pois tem dias e dias e sair da rotina é super normal.

Paciência e boa sorte.

Beijos

Esses dias estava organizando umas coisas aqui em casa e achei uma lista de coisas para o enxoval da Sofia. Na época eu queria tudo aud que estava nela, mas hoje com a prática vejo que nem era tão necessário assim.

O item que eu não comprei (mas na época da gravidez queria muito)e não me arrependo é a banheira com trocador, achava lindo, mas optei pela banheira tradicional, aquelas mais simples mesmo. Hoje vejo que só ocuparia espaço pois minha casa é pequena, não daria para deixar no banheiro pois meu banheiro é  frio demais e o espaço para trocar fraldas se torna qualquer lugar depois que se pega prática. Mas comprar um suporte para colocar a banheira tradicional acho super válido, assim alivia um pouco a coluna. Eu não comprei pois descobrir tarde esse item.

Aqueles potes para colocar os itens de higiene e farmacinha são e não são tão importantes assim. Não comprei a farmacinha, coloco os remédios numa cestinha de vime bem pequena que tenho com tampa, mas eles vivem ou na bolsa ou no bolso do carrinho, pois onde vou eu levo. Os potes mandei fazer bem simples e não uso praticamente, num eu coloco os cotonetes, no outro algodão  (raramente abro este vidro) e no terceiro ficam coisinhas pequenas que não quero perder e que não tem lugar certo, como o coto umbilical, a pulserinha da maternidade, as vezes jogo o prendedor de bico ali também, mas como vêem eu poderia guardar em qualquer outro lugar tudo isso. 

A roupa para sair da maternidade eu ganhei de presente, mas teria comprado, talvez não aquele kit, mas montaria o meu, com uma opção extra para o caso do bebê nascer grande (a roupa da Sofia quase não serviu!) Nesse item não tem como dizer se vale a pena ou nao gastar rios de dinheiro, vai de cada um, pois com certeza você não dará para ninguém, vai guardar com todo amor e carinho e quando olhar vai lembrar de quando eles nasceram e pensar que um dia eles foram tão pequenininhos.

O carrinho berço (tradicional), ganhei da madrinha dela, ele é bem prático, leve e pequeno, dá para levar algumas coisas junto e fecha fácil, mas já penso em trocar por aqueles modelos de passeio. Vamos combinar que por menor que seja o seu carrinho tradicional sempre tem aquele lugar que fica ruim de entrar,fora que os bebês crescem tornando o carrinho não tão prático assim. O da Sofia já é pequeno para o tamanho dela, por isso quero comprar o modelo passeio assim, posso andar nas lojinhas do bairro com mais praticidade, ela fica mais sentada, confortável e a mamãe aqui não empurra tanto peso. 

Ter uma cômoda para o bebê também é e não é necessário, claro que se o espaço for pequeno, como aqui em casa, é super válido mas com o passar do tempo acaba que não dá conta, que falta espaço. Estou pensando em comprar um roupeiro pequeno mesmo, pois a menina tem muita roupa, mas como dividimos o mesmo quarto estou pensando e avaliando bem a questão.

Sapatos para bebês são só para gastar dinheiro. Sofia tem vários, muitos usou só uma vez e depois nunca mais pois deixou de servir. Acho válido os de tecido, pois são mais confortáveis, aquecem os pezinhos e dá para usar por mais tempo (dependendo do tecido também ). São lindos mas não invista tanto principalmente nos meses em que a criança não anda ou engatinha ainda, pois são só para fazer charme. Depois quando eles vão para o chão ai sim acho necessário.

Não sei a opinião de vocês quanto aos itens acima, tudo que escrevi foi com base na minha experiência e é a minha opinião, algo bem pessoal mesmo. Não estou lembrando de mais então encerro o post por aqui. 

Beijos

A maternidade é um constante aprendizado e eu aprendi tanta coisa, mais tanta coisa que chego a ficar impressionada.A primeira delas com certeza foi aprender a esperar. Esperar o tempo de Deus, o tempo certo das coisas. 

Aprendi a não deixar de lado qualquer dúvida, a me empoderar de informações que me são de direito. Pude perceber quem são e como são as pessoas, aquelas que julgava "serem boas" hoje vejo que não era bem assim, por outro lado, pessoas que eu nem conheço se mostraram grandes anjos, demonstraram preocupação e nos puseram nas suas orações quando se fez necessário e vibraram e vibram até hoje com cada vitória, cada coisa nova. 

O casamento muda, para melhor ou pior. A vinda de um bebê me fez perceber que o pote de ouro encontra-se somente lá no final do arco-íris,que é necessário ccolocar os "pingos nos is" às vezes, aparar as arestas para então viver o amor pós filho. O meu fortaleceu, a gente se fortaleceu como homem, mulher e também como família. Não viramos o casal de comercial de margarina, mas somos tão felizes quanto. 

Como mulher me encontrei e me perdi ao mesmo tempo, uma bagunça que só eu entendo. Tive que por a prova a minha fé, meus princípios, minhas vontades. Tive que adotar uma postura, aprender a defender minhas idéias, coisa que se torna cansativa muitas vezes quando nos tornamos mães, pois sempre terá alguém para dizer que é frescura, mania, bobagem.  Me tornei menos paciente, mais chorona, menos dengosa e mais prática. Me coloquei em segundo plano e me colocarei sempre que for necessário porque minha prioridade é ela.

Minha casa mudou, tem barulho de chocalho, risada gostosa de criança. As vezes tem um choro, de manha de dor. Minha vida ganhou mais cor, mais cheiros para guardar na memória. Meu lar tem brinquedos por toda parte, coisas de bebê por todos os cantos, até a lista do supermercado ficou maior,  vão de leite e fraldas a uma lista exclusiva "Para Sofia" com coisas que precisamos comprar. Enfim, não é fácil, não será e ninguém nunca me disse que seria, mas vale muito a pena. 

Beijos

A amamentação nunca foi um problema para mim, não tive fissuras, nem dor e nenhuma outra dificuldade relacionada. Amamentar é um ato de amor, um momento único entre mãe e filho. Sei que na teoria tudo é lindo, mas muitas não conseguem vivenciar isso de forma plena, eu tinha tudo para seguir com a amamentação exclusiva mas a minha filha não quis mais, ela abriu mão do peito e eu tive que aceitar e superar.


Digo superar porque eu desejava amamentar até quando ela quisesse, não importasse a idade dela. Com quase dois meses tive que complementar, conforme relatei neste post aqui, mas ela mamava muito no peito e eles sempre produziam mais e mais, cumprindo com a sua função. O tempo foi passando e o choro sem motivo aparente me fez aumentar a mamadeira, mas mesmo assim ela não largava o peito e isso me deixava feliz, ela estava satisfeita.

Após ela fazer quatro meses percebi que meu peito não enchia mais como antes, pensei que fosse aquela adequação da produção de leite conforme as mamadas, talvez se eu tivesse interferido neste momento hoje eu estaria amamentando no peito ainda. Passava a maior parte do tempo com o peito " vazio ", molinho, murcho e ela não queria mamar assim, era uma briga fazer ela pegar o peito e mamar, tentei até o último minuto, até o último momento mas chegou uma hora que ela não quis mais. Eu colocava ela no peito, ela virava a cara, chorava desesperada, eu acalmava ela e mesmo assim ela não mamava. Tentei diversas vezes tira o leite (coisa difícil pois quase não saia nada) e dar na mamadeira mas ela sentia o gosto e não mamava mesmo assim.

Conversei com a pediatra dela e ela me disse que não tinha o que fazer em relação a ela não querer mais o peito, pois ela não queria mamar o peito e nem tomar o meu leite, era uma pena mas o jeito seria dar fórmula. Ela esta tomando Nestogeno, se adaptou bem, não teve cólicas e nem ficou ressecada, mama durante o dia e a noite também, com isso a médica liberou o suco e as papas de frutas nos intervalos. Confesso que tive aquela culpa de mãe por não estar amamentando mais no seio, mas por outro lado sei que ela esta bem, saudável, feliz e satisfeita.

Beijos 


Tenho uma lista de posts em rascunho para serem publicados mas antes vou falar do quarto mês da bebê antes que o quinto chegue.
Tivemos um mês bem agitado cheio de descobertas, algumas preocupações e muitas alegrias, claro!
Passamos o feriado de páscoa em casa, ela ganhou muitas roupinhas e sapatos de presente e um ovo de chocolate que eu devorei sem dó nem piedade.

O quarto mês com certeza foi o mês do choro, meu e dela. Ela tomou a vacina de 4 meses e deu reação  (na primeira dose também deu!), teve febre e ficou super chatinha, além disso ela estava gripada e com tosse e muita coceira nas gengivas. Ela passou a noite chorando e eu chorando junto por não saber o que fazer, por não conseguir tirar a dor dela. No outro dia minha irmã me ajudou a cuidar dela e logo ela sarou.

Esse mês tivemos uma consulta com especialista da área de gastropediatria, por conta dos inúmeros engasgos que ela tem durante a mamada. O diagnóstico foi que ela ainda não aprendeu a coordenar a deglutição(ato de engolir) e a respiração, ela disse ser normal e nos encaminhou para uma fonoaudióloga (não conseguimos consultar ainda) e nos deu um encaminhamento para realizar o exame deglutograma (a marcação pelo sus começa somente em Julho). Continuo mantendo os cuidados na hora de mamar, deixo a cabeça dela mais elevada no carrinho e no berço, mas ela esta cada dia engasgando menos, graças a Deus!

No mais ela esta cada dia mais esperta, continua chupando o bico, agora em qualquer momento do dia, adora ver televisão  (fica bem quietinha assistindo), acorda dando risando e falando " Da da da ", quer pegar tudo que esta ao seu alcance e colocar na boca, dorme no berço, esta usando as fraldas de tamanho M e tomando fórmula pois não quis mais mamar no peito (vem post sobre isso). Na última consulta em 02/maio ela estava pesando 7,7 kg medindo 64cm, com perímetro cefálico em 45cm, a médica disse estar muito grande para a idade dela e nos encaminhou para um neuropediatra, na hora fiquei sem reação, de pernas bambas, com aquele medo de ser algo grave, perguntei se ela suspeitava de alguma coisa mas ela disse que provavelmente ela tenha a caixa craniana grande e só solicitou o exame para tirar a dúvida e porque este é o protocolo. Orei bastante e larguei nas mãos de Deus, meu coração me diz que não é nada então vou aguardar sem me torturar.

Bom até o momento é isso ... Desejo a todas um feliz dia das mães, para aquelas que já tem seus bebês nos braços, que estão esperando e também para aquelas que ainda carregam o bebê no coração, pois só o fato de desejarmos ter um filho e esperar por ele já nos torna grandes mães.