Sim, a história de pôr brincos na Sofia foi quase uma saga mesmo, uma disputa de argumentos fortíssima aqui em casa. Pois bem, estavamos desde a saída dela do hospital com os planos para colocar os tais brincos, eu queria que fosse cedo pois ela ainda não se mexe a ponto de puxar e tirar os brincos, mas a mamãe aqui enrolou até a consulta com a pediatra, que liberou a colocação ja que ela já havia sido vacinada. Depois eu enrolei mais uns dias já que o povo daqui de casa esqueceu do assunto, mas o marido não, queria porque queria por brincos na menina. 

Minha sogra me deu o dinheiro para pôr os tais brincos, eu louca de medo, enrolei mais uma semana, inventei as desculpas mais esfarrapadas possíveis como dizer que a farmácia não abria há dias, na verdade eu queria pesquisar mais sobre o assunto e firmar mais a minha posição de sim ou não, afinal não queria colocar sem ter a certeza de que fiz certo dentro de mim. Após muita pesquisa sobre o tempo certo, tipo de brinco, cuidados,liberação da pediatra e insistência do marido resolvi enfim colocar. 

Juntei uma coragem e fui numa farmácia, escolhi um brinquinho sem pontas (conforme indicação da internet!), feito de aço cirúrgico e furei a orelha da menina. Não foi com a pistolinha, pois a moça me disse que a pistola aperta a cartilagem e faz aquele barulho que assusta os bebês, ela furou na mão mesmo e foi muito rápido, rapidíssimo mesmo, claro que ela chorou, ficou sentida e olhando com cara de braba para a moça, mas logo mamou, saltou puns e esqueceu, na volta para casa já  tava até sorrindo de faceira. E eu com o coração partido, que logo se recuperou, pois a bichinha ficou tão lindaa !!!

Para quem é mãe o título do post por si só já faz tudo o sentido, já diz sobre o todo o resto do texto. Sim! É isso wue quero gritar aos quatro ventos toda vez que alguém vem com palpites e perguntinhas idiotas como:
" - Por que não deixa ela de faixa de cabelo?"
" - Por que não coloca roupa rosa?" 
" - E o brinco, vai por quando?"

Primeiro esclarecimento, estar ou não de roupa na cor rosa não vai fazer dela mais ou menos menina, parem de palhaçada, cor não tem gênero definido, não tem sexo, minha filha vai usar azul, roxo, verde ... a cor que eu quiser por nela e pronto! Outra coisa ela foi feita pelada, nasceu pelada, seus primeiros dias foram pelada dentro de uma incubadora, ela adora ficar pelada e com esse calor infernal que anda fazendo não vou encher a criança de roupa só porque são bonitinhas, depois eu que sofro passando creme de assaduras nas dobrinhas dela.

Por este mesmo motivo que não a deixo de faixa de cabelo o tempo todo, ela é muito cabeluda e transpira bastante chegando a criar brotoejas no couro cabeludo,  então faixas somente quando vamos sair e já vou avisando não dura muito tempo. Quando ao brinquinho estou ponderando as opiniões, acho lindo, nada contra, mas eu ainda não me senti preparada para tal feito, vou colocar, mas eu decido quando ... afinal ... a filha é minha. 

Desde a gravidez prometi a mim mesma experimentar várias marcas de fraldas descartáveis, pois existem tantas no mercado, mas as vezes ficamos 'presas' as tradicionais. Hoje trago a minha opinião sobre algumas para que as mamães que estão fazendo estoque ou aquelas que já tem bebê em casa.

1. A primeira que usei na Sofia foi a Pampers recém nascido, comprei somente um pacote e caso surgisse necessidade compraria mais depois, mas nem foi preciso pois estas fraldas tem um tamanho pequeno e minha bebê nasceu grandinha e a fralda ficava bem apertadinha. Essa fralda segura bem o xixi e as fezes mais líquidas, tem indicador de umidade (que me deixou muito mal acostumada, confesso!), não assou e nem deu alergia na bebê. Gostei bastante mas se o seu bebê nascer bem grandinho que nem a minha, recomendo uma fralda RN maior.

2. Outra marca que usei foi a Bummis Snoopy da marca Capricho, confesso que logo no inicio fiquei com o pé atrás pois é uma fralda com o preço mais em conta, mas me surpreendi. A fralda tem o indicador de umidade, mas notei que o xixi vazou umas duas vezes quando coloquei na minha bebê a noite, o pacote que tinha em casa veio com umas fraldas com problemas na parte da fita adesiva mas nada que impossibilitasse o seu uso. Uma coisa que não gostei foi que a fita elástica gruda tanto que se você colocar errada corre o risco de ter que pegar outra fralda para vestir. Gostei da fralda e da proposta da marca mas essa linha Snoopy não sei se usaria novamente.

3. Continuando na marca Capricho, experimentei a linha Bummis e confesso que gostei bastante. Tem indicador de umidade, fita que gruda e desgruda, um bom tamanho (considerando um bebê de quase 5kg!), além de não ter vazado nenhuma vez. O toque da fralda é bem macio e não deu alergia e nem tem cheiro forte. Usei e usaria de novo, até comprei um outro pacote da marca mas de outra linha, como ainda não usei não vou falar nada agora.

4. Outra fralda que já usamos foi a Huggies Turma da Mônica Tripla Ação, tem uma boa absorção, o fecho é ajustável, não vazou xixi nenhuma vez e 'segura' bem cocôs mais líquidos, outro ponto forte que aqui onde moro sempre tem promoções dessa marca. Gostei bastante.

5. Tenho dois pacotes tamanho P da fralda Cremer Magic Care e fui abrir um dos pacotes somente agora, minha bebê esta com 4,840kg e esse tamanho fica bem apertadinho nela, estou usando porque ainda dá, mas como é pequena para ela não tem como deixar com xixi ou cocô por muito tempo porque pesa e fica caindo praticamente, mas no restante a fralda é muito boa, tenho também um pacote tamanho M e vou usar primeiro para não perder as fraldas. Então fica a mesma dica que dei lá em cima, para bebês grandes talvez essa fralda não dê certo pela confecção menorzinha, tirando esse fato gostei da fralda. (Minha irmã disse que todos os tamanhos dessa marca são menores.) 

Beijos.

Os primeiros oito dias de vida da Sofia foram dentro de uma unidade neonatal e acho que por este motivo que aprecio de forma mais plena cada descoberta dela, cada dia de vida dela. No começo ela parecia enxergar sem ver, mas logo aprendeu a fixar o olhar quando falavam com ela e isso tem se intensificado a cada dia, hoje ela já reconhece as vozes, sabe quem fala com ela e vira o rosto em direção ao som. Quando sente fome vira o rostinho para os lados e abre a boca procurando a teta, caso encontre alguma coisa no caminho como, gola de roupa, fraldinha, coberta ou até mesmo o braço de quem a segura ela logo faz jeitinho para mamar, quando não chupa os dedos das mãozinhas.

Até agora não foi estabelecida nenhuma rotina, as mamadas se dão de três em três horas durante a noite e ao dia é em livre demanda, como ela é muito calorenta tenho dado dois banhos, um no início do dia e um no final, com sabonete líquido da cabeça aos pés e aveia para manter a pele hidratada e secar as brotoejas (banho com orientação da pediatra). Ela usou as fraldas RN por pouquíssimo tempo, logo foi para o tamanho P. Já perdeu bastante roupa pois ela é comprida e gordinha, logo logo terei que ir as compras novamente, usa roupinhas do tamanho P, M e algumas RN grandes. O coto umbilical caiu com exato 15 dias.

Após o 20° dia começou a fazer uns sons quando se espreguiça, por falar na hora de acordar, ela leva uns 10-15 minutos se esticando até realmente acordar (nesse tempo mamãe vai no banheiro e toma água, principalmente na madrugada), as noites são super tranquilas ela resmunga nos horários do mama, mama dormindo, troca a fralda sonolenta, arrota e volta a dormir, as vezes ela fica fazendo manha, mas logo se rende e volta a dormir. De dia ela faz mais manha, pois tem mais barulho e como anda fazendo muito calor aqui em Porto Alegre ela acaba transpirando muito, ficando assim mais irritada com tudo. As cólicas começaram, ela se contorce toda, fica toda vermelha, mas dificilmente chora aquele choro desesperado, faço massagem ela peida, faz cocô e logo passa. Teve alguns dias que apresentou grande dificuldade para fazer o número dois, ficou trancada mesmooo e daí ja viu né ?! Bebê choramingando, querendo só colo e teta, fazendo manha o dia todo. 

A amamentação como já mencionei acima esta bem tranquila na noite, de dia é em livre demanda mesmo pois ela mama uns 10 minutos, para, mama de novo, quando não dorme no meio do processo todo, isso tem me deixado agoniada, pois pensa que ela não esta mamando o suficiente, mas o resto esta tudo bem, meus seios não apresentaram nenhuma fissura e não tenho dor ao amamentar, pois ela tem uma ótima pega. Outra coisa que me tira do sério é fazer a bebê arrotar, já até pesquisei no Sr.Google, mas não tem dado muito efeito, ela simplesmente demora muito para arrotar e nem sempre arrota, quando não dorme. Foram raras as vezes que ela deu aquele arrotão, sempre foram mais baixinho, na verdade nunca sei se ela realmente arrotou, para compensar tento sempre manter ela mais elevada depois das mamadas por no mínimo 20 min. Não sei se estou fazendo fazendo certo, mas essa parte me estressa de tão chata que é, mas fazer o que ... É necessário.

12.01.16 - Este post foi sendo escrito aos poucos, as cólicas que mencionei passarem com massagem, pioraram, agora a coitadinha chora pra valer (cortando o coração da mamãe que quase chora junto!) mesmo sem orientação médica estou dando Simeticona e tem aliviado bastante.
Beijos ♡ 

Conforme vocês ja viram no post de relato de parto (se não viu acesse aqui) minha filha deu entrda na unidade neonatal após 3h do nascimento por conta do mecôniodisfunção respiratória e sepse. Quando eu a vi pela primeira na vez ela estava usando aquele capacete para ajudar a respirar, mas logo passou para o cateter nasal (isso no mesmo dia).

Por conta da infecção ela tinha muitas alterações na frequência respiratória(FR), chegando a fazer 93 de FR, quando o normal é abaixo de 60, essas alterações não a permitiram mamar pelo risco do leite ir aos pulmões, para compensar ela ficou tomando soro glicosado na veia. Para o tratamento da sepse foi receitado doses de ampicilina e gentamicina que é um anti-bacteriano. A toda hora eram verificado os sinais dela, sua saturação sempre foi boa, de tempos em tempos mediam o hgt dela para saber os níveis de glicose no sangue, afinal ela não estava mamando. Minha pequena-grande bebê sempre foi muito braba, mesmo quase não chorando  de tanta preguiça, e para deixá-la calma os médicos autorizaram o uso da chupeta (ainda bem que levei escondido na mala!), ela pegou o bico, dormia com ele depois largava.

No segundo dia (14/12) fui vê-la e me avisaram que o cateter nasal havia sido retirado, pois ela estava respirando bem, mas ainda tem alterações na FR. Passei o dia indo e voltado da unidade Neonatal, com os pontos da cesária doloridos, inchados, mas mesmo assim não deixei de ver minha filha, mesmo andando curvada ainda. Dia 15/12 quase 19h da noite, veio uma enfermeira correndo no meu quarto me avisar que a FR dela tinha baixado e ela poderia mamar um pouco, nessa hora esqueci os pontos e a dor e sai correndo, como era a troca de plantão pude dar só um pouco de peito. Depois da troca voltei lá e dei o mama da minha princesa, que mamou das 23h até as 3h da madrugada, tamanha era a fome da coitada.

Os dias foram passando tinha dias que ela mamava e tinha dias que não, dentro do hospital foram feitos exames de sangue, teste do pezinho e aquele terrível exame da punção lombar para verificar se tem meningite, minha guerreira sempre muito calma, não chorava para realizar os exames,  a única coisa que a deixa braba é a fome (puxou bem a mãe kkkkk ). Dia 18/12 ela saiu da incubadora, do soro e passou para o bercinho e pode colocar uma roupinha do hospital. Nos dias que se seguiram a Fr  se manteve em 60 e foi só baixando, só alterando quando eu não estava por perto, mamava bastante e ganhou rápido o peso que perdeu.

Ao todo foram 8 dias de internação, 8 dias de muita oração, muito choro guardado a sete chaves, não sabia se seria forte o suficiente, mas eu fui, aguentei até o último momento, desmoronei apenas uma vez, quando me deram alta, saber que poderia ir para a casa sem ela, me cortou o coração, mas aos pés da cruz eu cai e pedi pela vida, pela minha, pela dela e de outras crianças, pedi paz no meu coração para que pudesse cuidar dela, orei, orei e orei ... oração de mãe tem poder, sai de dentro daquela capela sabendo disso e depois disso, tudo se normalizou, ela ficou bem, sem alterações. Dia 20/12 passei em casa para pegar algumas coisas, tomar um banho decente, desmanchei a mala da maternidade dela e coloquei algumas coisas para levar quando ela recebesse alta, meu coração dizia que seria logo e realmente foi.

Dia 21/12 pediram para eu levar a bebê para pesar, pois iam fazer alguns exames nela, vários médicos a examinaram, cada um de uma especialidade diferente. Logo depois uma mãe que tinha recebido alta do seu bebê veio encher uma garrafa de água no bebedouro em que eu e outra mãe estavamos perto, foi então que falamos para ela: "já ta quase indo pra casa, coisa boa " e ela disse: " sim e vocês também! Vocês não sabiam ?? " .Nessa hora meu coração foi boca e voltou, fui correndo perguntar para a enfermeira, que confirmou com o médico, nós ireimos sim para casa, a promessa de Deus se cumpriu para mim no momento em que pus os pés fora do hospital, com minha filha nos braços e um sorriso enorme no rosto. Na mesma capela que chorei desesperada, fui levar meu choro de alegria e agradecer por Deus ter sido sempre tão presente em minha vida, por ter sempre os melhores planos para mim.

Precisei passar tudo isso para restaurar a minha fé em Deus, na vida e nas pessoas, pois foi vivendo tudo isso que pude ver os anjos que Ele colocou em meu caminho a todo instante, me apoiando, fazendo orações, cuidando da minha filha ... e hoje só tenho motivos para agradecer !!!


" Não vejo razão na minha vida sem ti, tu és meu Senhor e meu Deus ... " 

No dia 05/12 comecei a ter contrações mais fortes mas que não estavam regulares ainda, mesmo assim passei na emergência pois estava doendo bastante, nesta data estava com idade gestacional (IG) de 39+5 com altura uterina (AU) de 36. Foi feito o exame de toque (colo fechado e alto), realizado o exame de perfil biofisico fetal que nada mais é uma ecografia que avalia como esta o feto e sua movimentação dentro do útero, me colocaram no map para verificar o tempo das contrações e me deram soro com remédios para ver se as dores evoluiam ou passavam. Como as dores diminuíram e as contrações não estavam regulares fui liberada e informada que estava nos pródomos de trabalho de parto e que as coisas poderiam demorar um pouco mais.

Dia 07/12 foi minha última consulta de pré natal, minha IG era de 40+3, meu colo continuava fechado e alto por isso a minha medica quis esperar até o dia 12/12 quando eu fecharia as 41 semanas para então induzir o parto. Essa foi a semana mais demorada da minha vida, contava as horas, minutos e segundos pois sabia que logo estaria com a minha bebezuda nos braços. No dia 10/12 comecei a perder o tampão mucoso, ter contrações irregulares e a baby mexeu muito pouco. Passei na emergência foi feito o exame de toque, estava com 1cm de dilatação e como o colo estava mole o médico "dilatou" manualmente o segundo cm, a AU estava 35 e o bebê estava cefálico, fiz novamente o map e como as contrações não estavam efetivas fui mandada pra casa.

No dia 11/12 fui novamente no hospital pois as contrações aumentaram e o tampão começou a vir com sangue, no exame físico foi verificado a AU que estava em 34, colo mole com 2cm de dilatação, bebê cefálico e bolsa integra. Me colocaram no soro para observar se as coisas evoluiriam ou se permaneceriam na mesma, novamente fiz o map e como nada aconteceu recebi alta com orientação de voltar no dia seguinte para a indução. A madrugada foi a mais longa de toda a gravidez, não só  por causa da ansiedade mas porque estava com dores horríveis e não consegui descansar quase nada. Dia 12/12 cheguei na maternidade por volta das 10h da manhã, estava com o colo fino, ainda com 2cm, bebê cefálico e com 2 contrações em 10 minutos. Foi feito a amnioscopia onde o médico viu que o líquido ainda estava claro e viu também os cabelinhos da minha bebê, como estava só com 2cm ele me mandou caminhar e voltar dentro de 3h ou se as dores aumentarem.

Eu e meu marido caminhamos em volta do hospital e as dores foram ficando cada vez mais doloridas e parecia que a bebê ia sair a qualquer momento, voltamos ao hospital e demos entrada nos papéis da internação.    Meu esposo ficou todo o tempo comigo na sala de pré-parto, me mandaram para o banho, fizeram umas perguntas, deixaram eu usar a bola mas logo me colocaram na ocitocina (30ml/h) e no map as dores continuaram fortes mas não ritmaram o suficiente para dilatar mais, passado algumas horas o médico resolveu aumentar a ocitocina para 60ml/h , nessa hora as dores ficaram horríveis, insuportáveis mesmo estava tendo contrações uma atrás da outra o útero contraia mais de 7 vezes em 10 minutos, sem parar e eu lá gritando, porque a dor vinha do rim direito e não das contrações. O médico foi avisado, mandaram suspender a ocitocina, colocaram soro e mesmo assim continuava contraindo sem parar, nessa hora me mandaram para o chuveiro quente, fizeram um exame de urina que deu positivo para infecção por isso me deram antibiótico na veia e me deram um remédio para dormir.

Acordei somente as 10h do dia seguinte, sem sentir nenhuma dor, comi somente uma gelatina e fiquei aguardando os próximos passos. Um outro médico veio me examinar (porque minha mãe fez um escândalo na portaria kkkk ) fez o toque e eu estava com 5cm de dilatação, dilatei sem sentir dor, sem sentir nada ... foi feito a amnioscopia novamente e o líquido da bolsa continuava claro, fui novamente para a ocitocina  (30ml/h) e as dores foram doloridas mas tranquilas de aguentar. A cada contração eu respirava fundo e trancava o ar alguns segundos, logo a bolsa estourou e saiu uma água preta, nessa hora começou uma correria das enfermeiras e médicos, me mandaram para um banho rápido, fizeram o map que não durou nem 10 min e logo um médico disse para prepararem a sala que ia ser cesária.

Na sala tinha eu, dois médicos uma enfermeira e uma pediatra, eles ficaram conversando e arrumando tudo, logo o anestesista chegou e me aplicou a raqui (só senti a picadinha da agulha, não doeu nada), nessa hora senti as pernas formigarem e fiquei rindo, o anestesista me explicou o que era esperado e ficou conversando com o pessoal depois. Colocaram o paninho na minha frente e eu fiquei perguntando: "cadê meu marido? " e logo ele entrou na porta. Quando ele entrou eu ja estava sendo cortada, menos de 5min o médico fala para ele: " pai, pode levantar para ver."  Nessa hora meu marido levantou e disse para mim: " ela é bem gordinha amor!" E eu tri perdida: " já nasceu? Não senti nada! " , depois lembro de pergunta porque ela não tava chorando - A bebê chorou em seguida, um choro cortado, a pediatra me mostrou super rápido ela e já levaram correndo, meu marido estava em choque, eu tive que falar 2× para ele ir atrás da criança kkkkk. Uns 10min depois volta ele com nossa filha nos braços para me mostrar, todo bobo. Não pude segurar ela e nem amamentar naquele momento, ela estava com uma forte dificuldade para respirar, tinha feito cocô na barriga e precisava fazer exames e atendimento rápido, por isso levaram ela de novo e só fui ver minha filha muito tempo depois do parto (ela nasceu as 13h27 e fui vê-la as 23h) na unidade neonatal do hospital pois os exames apontaram uma infecção (sepse) e como ela continuava com uma disfunção respiratória precisou ficar na incubadora.

Quando vi ela, as lágrimas encheram meu olhos, tão pequena, tão indefesa e cheia de fios ligados nela, mas não deixei nenhuma delas cair, ela veio para o meu colo, ficamos nos olhando apenas, uma enfermeira veio e me explicou o que estava acontecendo, disse que poderia visitá-la quando eu quisesse. Fiquei muito tempo com ela no colo, até ela dormir para então ir para o quarto. Meu coração estava em pedaços nessa hora, sentindo aquela culpa de mãe, pensava a todo instante que eu deveria ter cuidado mais das minhas crises de infecção urinária, que ela estava passando por isso por minha causa. Mas nessa hora Deus envia anjos para nos ajudar e foi nesse momento que aprendi a força da oração de uma mãe. ...

Dados do nascimento:
  • Baby: Sofia
  • Data/Hora: 13 de Dezembro de 2015 às 13h27
  • Peso/Altura: 3,640kg - 50 cm
  • Apgar: 8/9

Este post tem continuação. ...