Mesmo tendo dois sobrinhos, nunca me liguei nessa parte da alimentação deles e por isso não fazia nem ideia de como fazer uma papinha. Sofia nasceu e cresceu e cá estou eu pesquisando receitas e mais receitas, pois sou péssima na cozinha mas não quero fazer feio para minha filhota.

A que eu achava que seria a mais fácil, que era a de maçã se mostrou complicada na prática, porque na minha cabeça era só raspar a fruta e oferecer. Até fiz assim algumas vezes mais ela cuspia tudo fora, quando não se engasgava e logo começou a rejeitar o alimento. Através de um grupo que faço parte no face descobri o canal no youtube Prá papa que dá dicas e ensina como fazer as papinhas.

Lá eu aprendi a fazer a papa de maçã. Basta colocar a fruta numa panela (com casca e sem miolo), colocar um pouco de água e cozinhar por 15 minutos, após esse tempo a maçã vira papinha e é só tirar a casca e oferecer ao baby (espere esfriar, claro!).

Mais detalhes sobre o preparo vocês podem ver direto no vídeo.
Outra fruta que me parecia simples e de fato é muito fácil preparar é a banana, amasse e pronto, tem uma papinha da fruta. No começo fiz assim, mas Sofia não comia muito então adicionei um pouquinho de leite (o que ela toma normalmente) e ficou com uma consistência melhor. Sofia adorou e come tudo. Estamos entrando nas papas salgadas e nem todas são fáceis de amassar, como: beterrada, cenoura, dentre outras. Mas eu tento amassar o máximo que dá e adiciono um pouco de água para ficar mais papinha mesmo. Mas sempre tem aquelas que não ficam tanto então estou misturando e tem dado certo. 

Na questão da compra dos alimentos estou me organizando da seguinte forma, compro as frutas no início da semana (quantidade para semana toda) e as verduras e legumes, compro uma quantidade grande, higienizo, descasco, corto em pedaços e congelo. Essa semana já preparei as papainhas e deixei congelada para semana em porções pequenas, vi na internet a ideia e já adotei aqui em casa. Quando for preparar é so tirar do freezer, deixar descongelas de um dia para o outro na geladeira, dar uma aquecida e oferecer para o baby.

Confesso que ainda fico meia perdida, mas estou pegando o jeito e tem dado certo. Os horários para as papas é que estão complicados, pois Sofia dorme até o meio dia e eu fico fazendo as coisas da casa, quando eu vejo na passou da hora e não dei o almoço. Preciso criar uma rotina com ela, mas eu mesma não consigo estabeler rotina comigo mesma, então já viu né ?! Rsrsrs

Beijos

Já havia comentado no post diário do bebê: quarto mês que a Sofia não esta mais mamando no peito por isso a pediatra dela resolveu que deviamos iniciar a introdução alimentar dela.  Claro que eu já havia pesquisado sobre o assunto bem antes e sei que a recomendação da OMS (organização mundial da saúde) é fazer essa iniciação com 6 meses, porque os órgãos do sistema digestivo não estão prontos para digerir outros alimentos.


Mas eu acredito que cada criança tem seu tempo e suas necessidades, no nosso caso, estamos introduzindo pelo fato dela não ser mais amamentada no seio. Por conta dos engasgos que ela tem (e que diminuiram muito, graças a Deus !!) minha grande dúvida era saber se ela estava realmente pronta e pelo que vi devemos verificar algumas coisas antes de iniciar a introdução alimentar:
  1. Quando esta apoiada o bebê senta? 
  2. Ele consegue manter a cabeça erguida? 
  3. Já não tem mais o reflexo de colocar a língua para fora? 
  4. Já faz movimentos de mastigação? 
  5. Possue o dobro do peso com que nasceu? 
  6. Mostra interesse pelo que você está comendo ou pelo seu prato?
Desta lista a Sofia já atinge a maioria dos itens por isso me senti mais segura para dar as papinhas para ela. A médica liberou somente os sucos e as frutas, uma no meio da manhã e outra no meio da tarde (a da manhã ela quase nunca come pois esta dormindo ainda, mas a tarde come duas). O suco pode dar entre os horários da mamadeira.  As frutas da lista são:
  1. Melão espanhol (que é mais docinho) 
  2. Mamão papaia 
  3. Maçã 
  4. Banana caturra 
  5. Pêra
As preferidas são banana e pêra, já os sucos ela prefere o de laranja do céu que é mais doce. Não coloco açúcar, nem mel em nada, ofereço a fruta como ela é e fico observando a reação dela. A pediatra recomendou dsr por dois dias cada fruta, mas tem algumas que dei por mais dias pois ela não aceitou muito bem e agora ela come bem todas.

Com certeza essa fase esta sendo a de mais aprendizado para mim porque nunca cuidei da minha alimentação (exceto na gravidez) e agora estou tendo que conhecer, experimentar e aprender a preparar as frutas, verduras e legumes para poder oferecer o melhor para ela. Confesso não esta sendo fácil mas esta sendo prazeroso e gratificante saber que ela esta sendo bem alimentada, mesmo não mamando mais o peito.

Como esta sendo ou foi essa fase para vocês??

Beijos

Hoje eu vim compartilhar com vocês as minhas dicas de como colocar o bebê para dormir sem ser no peito, no colo ou embalando. Quero logo salientar que as dicas deram certo para mim e para a minha filha, mas que cada bebê tem suas manias.

Desde quando Sofia tinha um mês e meio mais ou menos, ela passou a não dormir de dia, de noite sempre dormiu bem, mas de dia ficava acordada, chorando e só dormia se fosse no peito ou no colo. É gostoso esse contato, mas temos que ter em mente que a vida segue e que o momento do sono é importante, tanto para o bebê como para a mãe, que pode usar estes momentos para fazer outras coisas e/ou descansar. 

A primeira coisa que fiz foi analisar as atitudes dela quando esta com sono. Coçar os olhinhos (que ficam mais vermelhinhos e inchadinhos, tipo quando choram), colocar a mãozinha no rosto ou até segurar a orelha, são sinais típicos de bebê sonolento, e é nesse momento que você deve colocá-lo para dormir, se demorar muito eles começam a ficar irritados e pegar no sono fica mais difícil. Fiz essa análise durante um dia inteiro e anotava os horários num caderninho (anote tudo, troca de fraldas, mamadeira, banho ...), assim pude para ter uma noção da rotina dela.

Nos dias seguintes mantive a mesma rotina, quando estava perto do horário da soneca já preparava ela para dormir. A preparação aqui em casa era colocá-la na cama, meia luz (não deixe muito escuro para que não troque o dia pela noite), ambiente arejado e roupinha adequada a temperatura. Botava também uma fraldinha do lado do rostinho dela, chupeta na boca, beijinho na testa e batidinhas na bundinha até que ela fechasse os olhos e respirasse lentamente, quando adormecia ela largava o bico. Quando ela estava mais agitada eu cantava uma musiquinha e depois ficava só fazendo um "shiiiii "  contínuo e ela se acalmava e dormia.

Essa rotina pode ser repetida no carrinho e no berço para a criança se adaptar em ambos os lugares, mas cada criança tem seu lugar preferido de dormir, então não adianta forçar. Quando a criança acordar, acenda as luzes, tire o naninha, tire o bico de perto para ela entender que são itens somente da hora do soninho.

O embalo se faz necessário muitas vezes, e de vez em quando não faz mal, afinal eles foram embalados no ventre por 9 meses e não é só o embalo que acalma e sim o contato com a mãe, o pai ou quem os carrega. Espero que dê certo com vocês, pois comigo deu e não se esqueçam de seguir a rotina senão a criança também fica perdida e não dorme. Mas não torne a rotina uma regra a ser seguida fielmente, pois tem dias e dias e sair da rotina é super normal.

Paciência e boa sorte.

Beijos

Esses dias estava organizando umas coisas aqui em casa e achei uma lista de coisas para o enxoval da Sofia. Na época eu queria tudo aud que estava nela, mas hoje com a prática vejo que nem era tão necessário assim.

O item que eu não comprei (mas na época da gravidez queria muito)e não me arrependo é a banheira com trocador, achava lindo, mas optei pela banheira tradicional, aquelas mais simples mesmo. Hoje vejo que só ocuparia espaço pois minha casa é pequena, não daria para deixar no banheiro pois meu banheiro é  frio demais e o espaço para trocar fraldas se torna qualquer lugar depois que se pega prática. Mas comprar um suporte para colocar a banheira tradicional acho super válido, assim alivia um pouco a coluna. Eu não comprei pois descobrir tarde esse item.

Aqueles potes para colocar os itens de higiene e farmacinha são e não são tão importantes assim. Não comprei a farmacinha, coloco os remédios numa cestinha de vime bem pequena que tenho com tampa, mas eles vivem ou na bolsa ou no bolso do carrinho, pois onde vou eu levo. Os potes mandei fazer bem simples e não uso praticamente, num eu coloco os cotonetes, no outro algodão  (raramente abro este vidro) e no terceiro ficam coisinhas pequenas que não quero perder e que não tem lugar certo, como o coto umbilical, a pulserinha da maternidade, as vezes jogo o prendedor de bico ali também, mas como vêem eu poderia guardar em qualquer outro lugar tudo isso. 

A roupa para sair da maternidade eu ganhei de presente, mas teria comprado, talvez não aquele kit, mas montaria o meu, com uma opção extra para o caso do bebê nascer grande (a roupa da Sofia quase não serviu!) Nesse item não tem como dizer se vale a pena ou nao gastar rios de dinheiro, vai de cada um, pois com certeza você não dará para ninguém, vai guardar com todo amor e carinho e quando olhar vai lembrar de quando eles nasceram e pensar que um dia eles foram tão pequenininhos.

O carrinho berço (tradicional), ganhei da madrinha dela, ele é bem prático, leve e pequeno, dá para levar algumas coisas junto e fecha fácil, mas já penso em trocar por aqueles modelos de passeio. Vamos combinar que por menor que seja o seu carrinho tradicional sempre tem aquele lugar que fica ruim de entrar,fora que os bebês crescem tornando o carrinho não tão prático assim. O da Sofia já é pequeno para o tamanho dela, por isso quero comprar o modelo passeio assim, posso andar nas lojinhas do bairro com mais praticidade, ela fica mais sentada, confortável e a mamãe aqui não empurra tanto peso. 

Ter uma cômoda para o bebê também é e não é necessário, claro que se o espaço for pequeno, como aqui em casa, é super válido mas com o passar do tempo acaba que não dá conta, que falta espaço. Estou pensando em comprar um roupeiro pequeno mesmo, pois a menina tem muita roupa, mas como dividimos o mesmo quarto estou pensando e avaliando bem a questão.

Sapatos para bebês são só para gastar dinheiro. Sofia tem vários, muitos usou só uma vez e depois nunca mais pois deixou de servir. Acho válido os de tecido, pois são mais confortáveis, aquecem os pezinhos e dá para usar por mais tempo (dependendo do tecido também ). São lindos mas não invista tanto principalmente nos meses em que a criança não anda ou engatinha ainda, pois são só para fazer charme. Depois quando eles vão para o chão ai sim acho necessário.

Não sei a opinião de vocês quanto aos itens acima, tudo que escrevi foi com base na minha experiência e é a minha opinião, algo bem pessoal mesmo. Não estou lembrando de mais então encerro o post por aqui. 

Beijos

A maternidade é um constante aprendizado e eu aprendi tanta coisa, mais tanta coisa que chego a ficar impressionada.A primeira delas com certeza foi aprender a esperar. Esperar o tempo de Deus, o tempo certo das coisas. 

Aprendi a não deixar de lado qualquer dúvida, a me empoderar de informações que me são de direito. Pude perceber quem são e como são as pessoas, aquelas que julgava "serem boas" hoje vejo que não era bem assim, por outro lado, pessoas que eu nem conheço se mostraram grandes anjos, demonstraram preocupação e nos puseram nas suas orações quando se fez necessário e vibraram e vibram até hoje com cada vitória, cada coisa nova. 

O casamento muda, para melhor ou pior. A vinda de um bebê me fez perceber que o pote de ouro encontra-se somente lá no final do arco-íris,que é necessário ccolocar os "pingos nos is" às vezes, aparar as arestas para então viver o amor pós filho. O meu fortaleceu, a gente se fortaleceu como homem, mulher e também como família. Não viramos o casal de comercial de margarina, mas somos tão felizes quanto. 

Como mulher me encontrei e me perdi ao mesmo tempo, uma bagunça que só eu entendo. Tive que por a prova a minha fé, meus princípios, minhas vontades. Tive que adotar uma postura, aprender a defender minhas idéias, coisa que se torna cansativa muitas vezes quando nos tornamos mães, pois sempre terá alguém para dizer que é frescura, mania, bobagem.  Me tornei menos paciente, mais chorona, menos dengosa e mais prática. Me coloquei em segundo plano e me colocarei sempre que for necessário porque minha prioridade é ela.

Minha casa mudou, tem barulho de chocalho, risada gostosa de criança. As vezes tem um choro, de manha de dor. Minha vida ganhou mais cor, mais cheiros para guardar na memória. Meu lar tem brinquedos por toda parte, coisas de bebê por todos os cantos, até a lista do supermercado ficou maior,  vão de leite e fraldas a uma lista exclusiva "Para Sofia" com coisas que precisamos comprar. Enfim, não é fácil, não será e ninguém nunca me disse que seria, mas vale muito a pena. 

Beijos

A amamentação nunca foi um problema para mim, não tive fissuras, nem dor e nenhuma outra dificuldade relacionada. Amamentar é um ato de amor, um momento único entre mãe e filho. Sei que na teoria tudo é lindo, mas muitas não conseguem vivenciar isso de forma plena, eu tinha tudo para seguir com a amamentação exclusiva mas a minha filha não quis mais, ela abriu mão do peito e eu tive que aceitar e superar.


Digo superar porque eu desejava amamentar até quando ela quisesse, não importasse a idade dela. Com quase dois meses tive que complementar, conforme relatei neste post aqui, mas ela mamava muito no peito e eles sempre produziam mais e mais, cumprindo com a sua função. O tempo foi passando e o choro sem motivo aparente me fez aumentar a mamadeira, mas mesmo assim ela não largava o peito e isso me deixava feliz, ela estava satisfeita.

Após ela fazer quatro meses percebi que meu peito não enchia mais como antes, pensei que fosse aquela adequação da produção de leite conforme as mamadas, talvez se eu tivesse interferido neste momento hoje eu estaria amamentando no peito ainda. Passava a maior parte do tempo com o peito " vazio ", molinho, murcho e ela não queria mamar assim, era uma briga fazer ela pegar o peito e mamar, tentei até o último minuto, até o último momento mas chegou uma hora que ela não quis mais. Eu colocava ela no peito, ela virava a cara, chorava desesperada, eu acalmava ela e mesmo assim ela não mamava. Tentei diversas vezes tira o leite (coisa difícil pois quase não saia nada) e dar na mamadeira mas ela sentia o gosto e não mamava mesmo assim.

Conversei com a pediatra dela e ela me disse que não tinha o que fazer em relação a ela não querer mais o peito, pois ela não queria mamar o peito e nem tomar o meu leite, era uma pena mas o jeito seria dar fórmula. Ela esta tomando Nestogeno, se adaptou bem, não teve cólicas e nem ficou ressecada, mama durante o dia e a noite também, com isso a médica liberou o suco e as papas de frutas nos intervalos. Confesso que tive aquela culpa de mãe por não estar amamentando mais no seio, mas por outro lado sei que ela esta bem, saudável, feliz e satisfeita.

Beijos 


Tenho uma lista de posts em rascunho para serem publicados mas antes vou falar do quarto mês da bebê antes que o quinto chegue.
Tivemos um mês bem agitado cheio de descobertas, algumas preocupações e muitas alegrias, claro!
Passamos o feriado de páscoa em casa, ela ganhou muitas roupinhas e sapatos de presente e um ovo de chocolate que eu devorei sem dó nem piedade.

O quarto mês com certeza foi o mês do choro, meu e dela. Ela tomou a vacina de 4 meses e deu reação  (na primeira dose também deu!), teve febre e ficou super chatinha, além disso ela estava gripada e com tosse e muita coceira nas gengivas. Ela passou a noite chorando e eu chorando junto por não saber o que fazer, por não conseguir tirar a dor dela. No outro dia minha irmã me ajudou a cuidar dela e logo ela sarou.

Esse mês tivemos uma consulta com especialista da área de gastropediatria, por conta dos inúmeros engasgos que ela tem durante a mamada. O diagnóstico foi que ela ainda não aprendeu a coordenar a deglutição(ato de engolir) e a respiração, ela disse ser normal e nos encaminhou para uma fonoaudióloga (não conseguimos consultar ainda) e nos deu um encaminhamento para realizar o exame deglutograma (a marcação pelo sus começa somente em Julho). Continuo mantendo os cuidados na hora de mamar, deixo a cabeça dela mais elevada no carrinho e no berço, mas ela esta cada dia engasgando menos, graças a Deus!

No mais ela esta cada dia mais esperta, continua chupando o bico, agora em qualquer momento do dia, adora ver televisão  (fica bem quietinha assistindo), acorda dando risando e falando " Da da da ", quer pegar tudo que esta ao seu alcance e colocar na boca, dorme no berço, esta usando as fraldas de tamanho M e tomando fórmula pois não quis mais mamar no peito (vem post sobre isso). Na última consulta em 02/maio ela estava pesando 7,7 kg medindo 64cm, com perímetro cefálico em 45cm, a médica disse estar muito grande para a idade dela e nos encaminhou para um neuropediatra, na hora fiquei sem reação, de pernas bambas, com aquele medo de ser algo grave, perguntei se ela suspeitava de alguma coisa mas ela disse que provavelmente ela tenha a caixa craniana grande e só solicitou o exame para tirar a dúvida e porque este é o protocolo. Orei bastante e larguei nas mãos de Deus, meu coração me diz que não é nada então vou aguardar sem me torturar.

Bom até o momento é isso ... Desejo a todas um feliz dia das mães, para aquelas que já tem seus bebês nos braços, que estão esperando e também para aquelas que ainda carregam o bebê no coração, pois só o fato de desejarmos ter um filho e esperar por ele já nos torna grandes mães. 


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Assim que vamos nos aproximando do fim da gestação, é inevitável não pensar na hora do nascimento. Muitas vezes ouvimos somente histórias ruins a respeito do assunto, mas poucos sabem que podemos e devemos sim, escolher como queremos que seja este momento tão esperado, mas para isso é necessário uma vasta pesquisa, assim poderemos fazer as melhores escolhas.

O que é ? 

Plano de parto é um documento que pode ser em forma de carta ou lista, onde estará relacionado tudo que a gestante gostaria ou não gostaria que ocorresse em seu parto, como o modo que quer ter o seu bebê, quem será seu acompanhante além dos procedimentos médicos que você aceita ou não passar.

 Por que ter um ? 

O momento do parto deve ser algo único e enriquecedor para a família, por isso se faz necessário tanto empoderamento por parte da gestante, para que sejam assegurados o direito de decidir sobre o seu bem-estar e o do seu bebê,conhecendo os benefícios e os prejuízos de cada procedimento.

 Estrutura do plano de parto 

Neste documento deve conter o que você aceita ou não que seja feito na hora do trabalho de parto,durante o parto, após o parto e os cuidados que você quer que tenham com o seu bebê. Além disso é importante colocar como você deseja que transcorra as coisas caso seja necessária uma cesariana e caso o seu baby necessite de uti neonatal (ninguém deseja isso mas ás vezes as coisas saem do planejado).

 Modelos de plano de parto 

Vou deixar alguns links de modelos que achei bem interessantes dar uma olhada, lembrando que você vai excluindo ou adicionando itens conforme suas preferências, pesquisas e histórico médico.


  • Modelo 1 - site Bolsa de Mulher 
  • Modelo 2 - site Despertar do Parto 
  • Modelo 3 - site Amigas do Parto 
  • Modelo 4 - site Instituto Nascer // Em forma de carta 
  • Modelo 5 - site Vida Materna // A autora mostra como montou o seu e colocou comentários de como realmente ocorreu em cada item (Muito legal!) 
  • Modelo 6 - site Adele Doula 
  • Modelo 7 - site Rebeca Doula // Este é bem completinho 


Espero que o post tenha ficado claro, as informações passadas foram com base nos sites que disponibilizei acima com os modelos. Ainda não montei o meu, assim que fizer trago para vocês verem as minhas preferências e como ficou.


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Sofia completou 3 meses no último dia 13, como o mêsvesário caiu num domingo o papai pode passar o dia com ela e comemorar. Até a última consulta com a pediatra ela estava pesando 6,435kg distribuídos em 60cm. Cada dia esta sendo uma descoberta e uma alegria. Ela tem dormido bem a noite, agora dorme as 22h e acorda só as 6h para mamar e volta a dormir. Lá pelas 9h acorda mas desta vez com bastante conversa e gritinhos (a danada aprendeu a gritar !). De dia tem dormido bem também, mas passa mais tempo acordada vendo televisão ou conversando com a mamãe.

A amamentação continua sem problemas, mama o peito sempre que solicita e eu continuo complementando mas agora 2x, uma mamadeira no meio da tarde e outra a noite  (essa hora o peito esta murcho), se não toma a mamadeira de tarde ela não dorme, fica irritada e chorando muito, por diversas vezes tentei dar o peito mas ela mama e continua chorando, então dou o complemento. Já perdeu muitas roupas, até algumas de inverno que eu tinha guardado, o tamanho agora esta entre M e G mas varia muito de confecção para confecção.  As fraldas são tamanho M e como tem muitas dobras ficou assada, com recomendação da pediatra estou passando nistatina + óxido de zinco e sarou tudo.

A menina pegou a chupeta e só dorme com ela, mas quando ferra no sono larga o bico, por conta disso tivemos problemas com a pega no peito, mas foi só tirar a chupeta que ela reaprendeu a mamar no peito e por esse motivo não deixo ela ficar o tempo todo com o bico. A gordinha está bem firmezinha, segura bem a cabeça e já quer sentar sozinha, no colo quer ficar de pé. Por falar em colo não gosta muito de ficar sendo "amassada", fica no colo se não esta gostando do lugar onde está. Esta aprendendo a virar para os lados, mas ainda muito sutilmente, tem babado bastante e coloca muito a mão na boquinha , uma graça de ver !

Continua dormindo no berço e de manhã vem para a cama da mamãe quando papai vai trabalhar. Adora um banho, aprendeu a bater os pés na água e faz muita farra nessa hora, quando tem que sair da água e por a roupa, ela chora. É um grude com o papai, não gosta de ficar sozinha nos ambientes, mesmo dormindo, quer ter gente perto, quer sempre muita atenção.

No mais ela continua um bebê calmo, já esta cheia de manhas e manias e a mamãe aqui tem muita culpa no cartório. A vacina de 2 meses deu febre por dois dias e ela ficou um dengo só (vem post sobre isso) mas não tem como fugir dela. Eu me apaixono cada dia mais por ela, pela vida e pela pessoa melhor que ela me fez ser.

Beijos 

E o tempo está passando tão rápido ... É cliche dizer que parece que foi ontem, mas é  a pura verdade.

foto sofia arquivo pessoal

Sofia esta cada dia mais esperta, os sorrisos agora são de verdade, começaram meio tímidos mas agora ela é só sorrisos. Aprendeu a mexer a cabeça para os lados, então consegue olhar tudo ao seu redor, com aqueles olhinhos de curiosidade pelos quais eu sou apaixonada !

Mantém o pescoço erguido algumas vezes, quando esta no colo fica com as pernas retinhas, como se já quisesse ficar de pé. Ela tem babado muito e coloca as mãozinhas na boca, ou melhor, ta aprendendo a colocar tudo, se seguramos sua mão ela tenta levar a boca, se esta na posição de arroto, fica chupando o meu ombro. Não sei se essa baba toda é normal, vou ver com a pediatra.

Já ensaia suas primeiras conversas, aliás adora uma conversa e presta bastante atenção quando falamos com ela. Suas primeiras 'palavrinhas' foram aguu, guii, arrgh . Tem mamado no peito e o complemento apenas uma vez por dia conforme relatei aqui, faz bastante xixi, não teve prisão de ventre com a fórmula, mas faz bastante força para evacuar (isso mesmo antes do leite artificial), os vômitos não tem aparecido mais, as cólicas só quando muda o tempo e aquele meu problema com a hora de arrotar que falei aqui, esta bem melhor, segui a dica que me deram por comentário de deixar ela ereta por uns 20 min. (Quando dorme depois da mamada) e assim tenho ficado mais tranquila, mas quando toma mamadeira ela arrota bem.

Ela continua usando fraldas P, as roupas variam de confecção para confecção, esta chupando bico para dormir (saiba mais neste post), tem dormido super bem a noite, acordando somente uma vez. De dia tem alternado entre horas dormindo e algumas horas acordada (conforme minhas pesquisas no Sr.Google agora estamos dentro da normalidade, kkkkk ). Esqueci de dizer que o brinquinho não deu alergia, não inflamou e cicatrizou super bem. Minha menina esta cada dia mais cheia de dobras e pesada, além de linda é claro !

Beijos

O assunto é meio polêmico,  mas ser mãe é pagar com a língua.

bebês e chupetas
Imagem do Google

Na gravidez,  quando me questionavam sobre o uso da chupeta eu sempre respondia que iria ver isso depois, realmente não parei para pensar no assunto, porque não era importante para mim. A bebê nasceu usou bico nos seus primeiros dias pelo motivo que relatei neste post, mas depois não quis mais.

Teve uma fase que ela só queria dormir com o peito na boca, fazendo a função de um bico mesmo, não ficava chupando, só deixava a teta na boca e dormia. Eu pretendo voltar para a faculdade e a menina não pode ficar com essa mania porque se não como vai ser ?!

Quando ela fazia isso eu colocava o bico que eu tinha na boca dela, mas ela cuspia fora e acordava, tentei outro tipo de bico, aqueles ortodônticos, com formato especial, ela até que chupava por uns tempinhos, mas logo não queria mais e não dormia com esse também.

Resolvi desistir do bico, meu marido deu graças a Deus porque ele diz que estraga os dentes, li a respeito do assunto, sei dos malefícios desse acessório, até pensei em abortar essa ideia mas ela continuava fazendo o seio de chupeta e se acordava no meio do sono, ou ela vinha para o seio para dormir de novo, ou ela ficava  acordava. Sim! Inúmeras vezes tentei fazer ela pegar no sono sem o seio, mas ela não fechava os olhos (e olha que as tentativas eram de horas!) e chorava, então lá ia eu colocar as tetas para fora só para a bonita dormir.

Mesmo sabendo que a chupeta não é tão legal assim, resolvi tentar novamente com outro tipo de bico, aqueles bem baratinhos, com o bico bem molinho, amarelo e redondinho e tcharam a guria chupa lindamente o bico e dorme. Não fica com ele quando esta acordada, só usa mesmo quando vai dormir e quando acorda no meio do sono por algum motivo, dai ela chupa, dorme e solta o bico. O marido que não gostava da ideia, acabou curtindo, porque o tempo que eu ficava fazendo ela dormir passaram a ser dele, ou da casa, do banho demorado, do cafezinho. ... ah vocês me entendem né ?!

Beijos

Imagem do Google
Sofia sempre mamou super bem, desde os primeiros dias. Mamava e dormia bem, mas agora com quase dois meses temos tido problemas com as duas coisas. A pega continua boa, possui bastante leite mas parece que a menina não se sacia mais e por isso não dorme mais de dia. Ela passa o dia todo na teta, dorme 10min, acorda berrando querendo mamar de novo e mama como se não tivesse mamado antes, com fome mesmo.

Cuido da alimentação e tomo bastante água para manter os peitos cheios, mas com essa rotina eles estava cada vez mais murchos e eu sem aquela confiança toda na amamentação exclusiva, sem confiança em mim mesma. Não parei com a amamentação em livre demanda, mas achei que devia complementar. Me doeu o coração colocar na boca da minha filha uma mamadeira com leite artificial, na hora ela nem quis, acho que sentiu a minha insegurança com tal ato.

O problema continuou, ela dorme a noite toda aquele sono ferrado, acorda somente uma vez, mama e volta a dormir, mas durante o dia ela não dorme e teve dias que nem cochilo ela tirou, ficou só reinando, chorando e na teta. Resolvi tentar a mamadeira novamente, desta vez com mais confiança e ela mamou, arrotou e dormiu lindamente, o legítimo sono dos justos. Confesso que meu maior medo era dela perder a 'boa pega' que ela tem e também de não querer mais o peito, mas isso não aconteceu.

Hoje estamos complementando apenas uma vez por dia (por volta das 14:30 e 15h) dai ela dorme a tarde toda, nos outros horários ela mama o peito (que voltou a encher e vazar muito!!). No começo me senti trocada, mas agora vendo ela descansada, dormindo e mamando bem vejo que o que ela tinha era fome e sinto que estou fazendo a coisa certa no momento. Com a maternidade estou aprendendo a não levar tudo a ferro e fogo e não me culpar tanto ... se o plano A não deu certo, vamos para o plano B e pronto, sem tantas cobranças e neuras.


Imagem do Google 
Ninguém me disse que o encantamento da maternidade acaba, me falaram das noites mal dormidas, dos banhos adiados, das refeições que são puladas para dar atenção ao bebê. Ninguém quis falar sobre como ficaria meu casamento, minha relação marido e mulher, só me diziam que ficaríamos felizes com o novo membro da casa, que seriamos uma família. Cheguei em casa com um filho nos braços, virei mãe como tanto desejei, estava realizada, feliz, até virem as cobranças, a louça na pia e aquela frase que muito já ouvi ..." trabalhei o dia inteiro enquanto você ficou em casa".

Sim! Seu marido pode nem fazer idéia de como é cuidar de um bebê, pode estar achando que você dá de mamar, troca a fralda, nana o nenê e fica assistindo a sessão da tarde. Meu marido achava isso e eu não sabia porque eu nem lembrei dele, porque eu não pedi ajuda, eu quis ser mãe, quis cuidar da cria sozinha, dar conta de tudo. Porém um dia a gente cansa mais que o normal e fica evidente as olheiras, a irritação fácil. Ele chegava em casa e me perguntava como tinha sido o dia, se ela tinha dado trabalho, eu sempre respondia que não, a falha na comunicação tinha começado aqui e eu não percebi. Ele seguia a rotina dele, enquanto eu intercalava entre o peito e cuidar das panelas, ele muitas vezes pegava a bebê mas acho que pela falta de jeito dele, ela chorava e eu corria e tirava a menina dos braços dele.

Um dia a coisa saiu dos eixos, ele pediu só um pouco de atenção e eu explodi, apontando o dedo e o acusando de não ser solidário comigo, de não me ajudar. Ele também explodiu e só nesse momento pude ver o quanto as coisas tinham mudado, o quão inseguro ele estava. Não tinha me dado conta de que a ajuda tão solicitada, simplesmente não veio por medo, por não saber o que fazer, afinal ele nunca foi pai, nunca cuidou de um bebê. Eu também não sabia nada mas o instinto materno me mostrava o que fazer, mas o instinto paterno não nasceu nele e eu tinha um pouco de culpa por sempre tirar a cria dos braços do pai, por não deixar que ele fizesse nascer esse instinto. Não estou me culpando por tudo, afinal ele podia ter me falado que queria tentar, que queria ajudar mas não sabia como.

Nada que uma boa conversa não resolva, sempre acreditei nessa máxima também, eu quis ser o tudo da minha filha, ele também quis mas não tinha jeito, a distância e a falta de conversa nos levou a isso, nos levou ao nosso extremo. A criança dormiu cedo, a luz se apagou e os corações se abriram, ele se mostrou disposto a ajudar e eu disposta a ensinar o pouco que sei. Hoje ele se sente seguro para acalmar sua filha, se sente disposto a ficar com ela enquanto eu faço a janta, dou uma geral na casa, tomo um banho demorado ou simplesmente relaxo um pouco assistindo tv e eu vi o quanto estava sendo egoísta com ele, com ela, com nós dois. As coisas entraram na linha, a criança esta mais feliz, nós dois voltamos a ser um casal, delegamos um tempo para nós dois, não falamos mais só de fraldas e bebês, bastou somente uma conversa para que os medos fossem superados, as tarefas divididas e o amor ser renovado ... Antes éramos apenas um homem e uma mulher com um bebê, hoje somos mãe e pai.

Sim, a história de pôr brincos na Sofia foi quase uma saga mesmo, uma disputa de argumentos fortíssima aqui em casa. Pois bem, estavamos desde a saída dela do hospital com os planos para colocar os tais brincos, eu queria que fosse cedo pois ela ainda não se mexe a ponto de puxar e tirar os brincos, mas a mamãe aqui enrolou até a consulta com a pediatra, que liberou a colocação ja que ela já havia sido vacinada. Depois eu enrolei mais uns dias já que o povo daqui de casa esqueceu do assunto, mas o marido não, queria porque queria por brincos na menina. 

Minha sogra me deu o dinheiro para pôr os tais brincos, eu louca de medo, enrolei mais uma semana, inventei as desculpas mais esfarrapadas possíveis como dizer que a farmácia não abria há dias, na verdade eu queria pesquisar mais sobre o assunto e firmar mais a minha posição de sim ou não, afinal não queria colocar sem ter a certeza de que fiz certo dentro de mim. Após muita pesquisa sobre o tempo certo, tipo de brinco, cuidados,liberação da pediatra e insistência do marido resolvi enfim colocar. 

Juntei uma coragem e fui numa farmácia, escolhi um brinquinho sem pontas (conforme indicação da internet!), feito de aço cirúrgico e furei a orelha da menina. Não foi com a pistolinha, pois a moça me disse que a pistola aperta a cartilagem e faz aquele barulho que assusta os bebês, ela furou na mão mesmo e foi muito rápido, rapidíssimo mesmo, claro que ela chorou, ficou sentida e olhando com cara de braba para a moça, mas logo mamou, saltou puns e esqueceu, na volta para casa já  tava até sorrindo de faceira. E eu com o coração partido, que logo se recuperou, pois a bichinha ficou tão lindaa !!!

Para quem é mãe o título do post por si só já faz tudo o sentido, já diz sobre o todo o resto do texto. Sim! É isso wue quero gritar aos quatro ventos toda vez que alguém vem com palpites e perguntinhas idiotas como:
" - Por que não deixa ela de faixa de cabelo?"
" - Por que não coloca roupa rosa?" 
" - E o brinco, vai por quando?"

Primeiro esclarecimento, estar ou não de roupa na cor rosa não vai fazer dela mais ou menos menina, parem de palhaçada, cor não tem gênero definido, não tem sexo, minha filha vai usar azul, roxo, verde ... a cor que eu quiser por nela e pronto! Outra coisa ela foi feita pelada, nasceu pelada, seus primeiros dias foram pelada dentro de uma incubadora, ela adora ficar pelada e com esse calor infernal que anda fazendo não vou encher a criança de roupa só porque são bonitinhas, depois eu que sofro passando creme de assaduras nas dobrinhas dela.

Por este mesmo motivo que não a deixo de faixa de cabelo o tempo todo, ela é muito cabeluda e transpira bastante chegando a criar brotoejas no couro cabeludo,  então faixas somente quando vamos sair e já vou avisando não dura muito tempo. Quando ao brinquinho estou ponderando as opiniões, acho lindo, nada contra, mas eu ainda não me senti preparada para tal feito, vou colocar, mas eu decido quando ... afinal ... a filha é minha. 

Desde a gravidez prometi a mim mesma experimentar várias marcas de fraldas descartáveis, pois existem tantas no mercado, mas as vezes ficamos 'presas' as tradicionais. Hoje trago a minha opinião sobre algumas para que as mamães que estão fazendo estoque ou aquelas que já tem bebê em casa.

1. A primeira que usei na Sofia foi a Pampers recém nascido, comprei somente um pacote e caso surgisse necessidade compraria mais depois, mas nem foi preciso pois estas fraldas tem um tamanho pequeno e minha bebê nasceu grandinha e a fralda ficava bem apertadinha. Essa fralda segura bem o xixi e as fezes mais líquidas, tem indicador de umidade (que me deixou muito mal acostumada, confesso!), não assou e nem deu alergia na bebê. Gostei bastante mas se o seu bebê nascer bem grandinho que nem a minha, recomendo uma fralda RN maior.

2. Outra marca que usei foi a Bummis Snoopy da marca Capricho, confesso que logo no inicio fiquei com o pé atrás pois é uma fralda com o preço mais em conta, mas me surpreendi. A fralda tem o indicador de umidade, mas notei que o xixi vazou umas duas vezes quando coloquei na minha bebê a noite, o pacote que tinha em casa veio com umas fraldas com problemas na parte da fita adesiva mas nada que impossibilitasse o seu uso. Uma coisa que não gostei foi que a fita elástica gruda tanto que se você colocar errada corre o risco de ter que pegar outra fralda para vestir. Gostei da fralda e da proposta da marca mas essa linha Snoopy não sei se usaria novamente.

3. Continuando na marca Capricho, experimentei a linha Bummis e confesso que gostei bastante. Tem indicador de umidade, fita que gruda e desgruda, um bom tamanho (considerando um bebê de quase 5kg!), além de não ter vazado nenhuma vez. O toque da fralda é bem macio e não deu alergia e nem tem cheiro forte. Usei e usaria de novo, até comprei um outro pacote da marca mas de outra linha, como ainda não usei não vou falar nada agora.

4. Outra fralda que já usamos foi a Huggies Turma da Mônica Tripla Ação, tem uma boa absorção, o fecho é ajustável, não vazou xixi nenhuma vez e 'segura' bem cocôs mais líquidos, outro ponto forte que aqui onde moro sempre tem promoções dessa marca. Gostei bastante.

5. Tenho dois pacotes tamanho P da fralda Cremer Magic Care e fui abrir um dos pacotes somente agora, minha bebê esta com 4,840kg e esse tamanho fica bem apertadinho nela, estou usando porque ainda dá, mas como é pequena para ela não tem como deixar com xixi ou cocô por muito tempo porque pesa e fica caindo praticamente, mas no restante a fralda é muito boa, tenho também um pacote tamanho M e vou usar primeiro para não perder as fraldas. Então fica a mesma dica que dei lá em cima, para bebês grandes talvez essa fralda não dê certo pela confecção menorzinha, tirando esse fato gostei da fralda. (Minha irmã disse que todos os tamanhos dessa marca são menores.) 

Beijos.

Os primeiros oito dias de vida da Sofia foram dentro de uma unidade neonatal e acho que por este motivo que aprecio de forma mais plena cada descoberta dela, cada dia de vida dela. No começo ela parecia enxergar sem ver, mas logo aprendeu a fixar o olhar quando falavam com ela e isso tem se intensificado a cada dia, hoje ela já reconhece as vozes, sabe quem fala com ela e vira o rosto em direção ao som. Quando sente fome vira o rostinho para os lados e abre a boca procurando a teta, caso encontre alguma coisa no caminho como, gola de roupa, fraldinha, coberta ou até mesmo o braço de quem a segura ela logo faz jeitinho para mamar, quando não chupa os dedos das mãozinhas.

Até agora não foi estabelecida nenhuma rotina, as mamadas se dão de três em três horas durante a noite e ao dia é em livre demanda, como ela é muito calorenta tenho dado dois banhos, um no início do dia e um no final, com sabonete líquido da cabeça aos pés e aveia para manter a pele hidratada e secar as brotoejas (banho com orientação da pediatra). Ela usou as fraldas RN por pouquíssimo tempo, logo foi para o tamanho P. Já perdeu bastante roupa pois ela é comprida e gordinha, logo logo terei que ir as compras novamente, usa roupinhas do tamanho P, M e algumas RN grandes. O coto umbilical caiu com exato 15 dias.

Após o 20° dia começou a fazer uns sons quando se espreguiça, por falar na hora de acordar, ela leva uns 10-15 minutos se esticando até realmente acordar (nesse tempo mamãe vai no banheiro e toma água, principalmente na madrugada), as noites são super tranquilas ela resmunga nos horários do mama, mama dormindo, troca a fralda sonolenta, arrota e volta a dormir, as vezes ela fica fazendo manha, mas logo se rende e volta a dormir. De dia ela faz mais manha, pois tem mais barulho e como anda fazendo muito calor aqui em Porto Alegre ela acaba transpirando muito, ficando assim mais irritada com tudo. As cólicas começaram, ela se contorce toda, fica toda vermelha, mas dificilmente chora aquele choro desesperado, faço massagem ela peida, faz cocô e logo passa. Teve alguns dias que apresentou grande dificuldade para fazer o número dois, ficou trancada mesmooo e daí ja viu né ?! Bebê choramingando, querendo só colo e teta, fazendo manha o dia todo. 

A amamentação como já mencionei acima esta bem tranquila na noite, de dia é em livre demanda mesmo pois ela mama uns 10 minutos, para, mama de novo, quando não dorme no meio do processo todo, isso tem me deixado agoniada, pois pensa que ela não esta mamando o suficiente, mas o resto esta tudo bem, meus seios não apresentaram nenhuma fissura e não tenho dor ao amamentar, pois ela tem uma ótima pega. Outra coisa que me tira do sério é fazer a bebê arrotar, já até pesquisei no Sr.Google, mas não tem dado muito efeito, ela simplesmente demora muito para arrotar e nem sempre arrota, quando não dorme. Foram raras as vezes que ela deu aquele arrotão, sempre foram mais baixinho, na verdade nunca sei se ela realmente arrotou, para compensar tento sempre manter ela mais elevada depois das mamadas por no mínimo 20 min. Não sei se estou fazendo fazendo certo, mas essa parte me estressa de tão chata que é, mas fazer o que ... É necessário.

12.01.16 - Este post foi sendo escrito aos poucos, as cólicas que mencionei passarem com massagem, pioraram, agora a coitadinha chora pra valer (cortando o coração da mamãe que quase chora junto!) mesmo sem orientação médica estou dando Simeticona e tem aliviado bastante.
Beijos ♡ 

Conforme vocês ja viram no post de relato de parto (se não viu acesse aqui) minha filha deu entrda na unidade neonatal após 3h do nascimento por conta do mecôniodisfunção respiratória e sepse. Quando eu a vi pela primeira na vez ela estava usando aquele capacete para ajudar a respirar, mas logo passou para o cateter nasal (isso no mesmo dia).

Por conta da infecção ela tinha muitas alterações na frequência respiratória(FR), chegando a fazer 93 de FR, quando o normal é abaixo de 60, essas alterações não a permitiram mamar pelo risco do leite ir aos pulmões, para compensar ela ficou tomando soro glicosado na veia. Para o tratamento da sepse foi receitado doses de ampicilina e gentamicina que é um anti-bacteriano. A toda hora eram verificado os sinais dela, sua saturação sempre foi boa, de tempos em tempos mediam o hgt dela para saber os níveis de glicose no sangue, afinal ela não estava mamando. Minha pequena-grande bebê sempre foi muito braba, mesmo quase não chorando  de tanta preguiça, e para deixá-la calma os médicos autorizaram o uso da chupeta (ainda bem que levei escondido na mala!), ela pegou o bico, dormia com ele depois largava.

No segundo dia (14/12) fui vê-la e me avisaram que o cateter nasal havia sido retirado, pois ela estava respirando bem, mas ainda tem alterações na FR. Passei o dia indo e voltado da unidade Neonatal, com os pontos da cesária doloridos, inchados, mas mesmo assim não deixei de ver minha filha, mesmo andando curvada ainda. Dia 15/12 quase 19h da noite, veio uma enfermeira correndo no meu quarto me avisar que a FR dela tinha baixado e ela poderia mamar um pouco, nessa hora esqueci os pontos e a dor e sai correndo, como era a troca de plantão pude dar só um pouco de peito. Depois da troca voltei lá e dei o mama da minha princesa, que mamou das 23h até as 3h da madrugada, tamanha era a fome da coitada.

Os dias foram passando tinha dias que ela mamava e tinha dias que não, dentro do hospital foram feitos exames de sangue, teste do pezinho e aquele terrível exame da punção lombar para verificar se tem meningite, minha guerreira sempre muito calma, não chorava para realizar os exames,  a única coisa que a deixa braba é a fome (puxou bem a mãe kkkkk ). Dia 18/12 ela saiu da incubadora, do soro e passou para o bercinho e pode colocar uma roupinha do hospital. Nos dias que se seguiram a Fr  se manteve em 60 e foi só baixando, só alterando quando eu não estava por perto, mamava bastante e ganhou rápido o peso que perdeu.

Ao todo foram 8 dias de internação, 8 dias de muita oração, muito choro guardado a sete chaves, não sabia se seria forte o suficiente, mas eu fui, aguentei até o último momento, desmoronei apenas uma vez, quando me deram alta, saber que poderia ir para a casa sem ela, me cortou o coração, mas aos pés da cruz eu cai e pedi pela vida, pela minha, pela dela e de outras crianças, pedi paz no meu coração para que pudesse cuidar dela, orei, orei e orei ... oração de mãe tem poder, sai de dentro daquela capela sabendo disso e depois disso, tudo se normalizou, ela ficou bem, sem alterações. Dia 20/12 passei em casa para pegar algumas coisas, tomar um banho decente, desmanchei a mala da maternidade dela e coloquei algumas coisas para levar quando ela recebesse alta, meu coração dizia que seria logo e realmente foi.

Dia 21/12 pediram para eu levar a bebê para pesar, pois iam fazer alguns exames nela, vários médicos a examinaram, cada um de uma especialidade diferente. Logo depois uma mãe que tinha recebido alta do seu bebê veio encher uma garrafa de água no bebedouro em que eu e outra mãe estavamos perto, foi então que falamos para ela: "já ta quase indo pra casa, coisa boa " e ela disse: " sim e vocês também! Vocês não sabiam ?? " .Nessa hora meu coração foi boca e voltou, fui correndo perguntar para a enfermeira, que confirmou com o médico, nós ireimos sim para casa, a promessa de Deus se cumpriu para mim no momento em que pus os pés fora do hospital, com minha filha nos braços e um sorriso enorme no rosto. Na mesma capela que chorei desesperada, fui levar meu choro de alegria e agradecer por Deus ter sido sempre tão presente em minha vida, por ter sempre os melhores planos para mim.

Precisei passar tudo isso para restaurar a minha fé em Deus, na vida e nas pessoas, pois foi vivendo tudo isso que pude ver os anjos que Ele colocou em meu caminho a todo instante, me apoiando, fazendo orações, cuidando da minha filha ... e hoje só tenho motivos para agradecer !!!


" Não vejo razão na minha vida sem ti, tu és meu Senhor e meu Deus ... " 

No dia 05/12 comecei a ter contrações mais fortes mas que não estavam regulares ainda, mesmo assim passei na emergência pois estava doendo bastante, nesta data estava com idade gestacional (IG) de 39+5 com altura uterina (AU) de 36. Foi feito o exame de toque (colo fechado e alto), realizado o exame de perfil biofisico fetal que nada mais é uma ecografia que avalia como esta o feto e sua movimentação dentro do útero, me colocaram no map para verificar o tempo das contrações e me deram soro com remédios para ver se as dores evoluiam ou passavam. Como as dores diminuíram e as contrações não estavam regulares fui liberada e informada que estava nos pródomos de trabalho de parto e que as coisas poderiam demorar um pouco mais.

Dia 07/12 foi minha última consulta de pré natal, minha IG era de 40+3, meu colo continuava fechado e alto por isso a minha medica quis esperar até o dia 12/12 quando eu fecharia as 41 semanas para então induzir o parto. Essa foi a semana mais demorada da minha vida, contava as horas, minutos e segundos pois sabia que logo estaria com a minha bebezuda nos braços. No dia 10/12 comecei a perder o tampão mucoso, ter contrações irregulares e a baby mexeu muito pouco. Passei na emergência foi feito o exame de toque, estava com 1cm de dilatação e como o colo estava mole o médico "dilatou" manualmente o segundo cm, a AU estava 35 e o bebê estava cefálico, fiz novamente o map e como as contrações não estavam efetivas fui mandada pra casa.

No dia 11/12 fui novamente no hospital pois as contrações aumentaram e o tampão começou a vir com sangue, no exame físico foi verificado a AU que estava em 34, colo mole com 2cm de dilatação, bebê cefálico e bolsa integra. Me colocaram no soro para observar se as coisas evoluiriam ou se permaneceriam na mesma, novamente fiz o map e como nada aconteceu recebi alta com orientação de voltar no dia seguinte para a indução. A madrugada foi a mais longa de toda a gravidez, não só  por causa da ansiedade mas porque estava com dores horríveis e não consegui descansar quase nada. Dia 12/12 cheguei na maternidade por volta das 10h da manhã, estava com o colo fino, ainda com 2cm, bebê cefálico e com 2 contrações em 10 minutos. Foi feito a amnioscopia onde o médico viu que o líquido ainda estava claro e viu também os cabelinhos da minha bebê, como estava só com 2cm ele me mandou caminhar e voltar dentro de 3h ou se as dores aumentarem.

Eu e meu marido caminhamos em volta do hospital e as dores foram ficando cada vez mais doloridas e parecia que a bebê ia sair a qualquer momento, voltamos ao hospital e demos entrada nos papéis da internação.    Meu esposo ficou todo o tempo comigo na sala de pré-parto, me mandaram para o banho, fizeram umas perguntas, deixaram eu usar a bola mas logo me colocaram na ocitocina (30ml/h) e no map as dores continuaram fortes mas não ritmaram o suficiente para dilatar mais, passado algumas horas o médico resolveu aumentar a ocitocina para 60ml/h , nessa hora as dores ficaram horríveis, insuportáveis mesmo estava tendo contrações uma atrás da outra o útero contraia mais de 7 vezes em 10 minutos, sem parar e eu lá gritando, porque a dor vinha do rim direito e não das contrações. O médico foi avisado, mandaram suspender a ocitocina, colocaram soro e mesmo assim continuava contraindo sem parar, nessa hora me mandaram para o chuveiro quente, fizeram um exame de urina que deu positivo para infecção por isso me deram antibiótico na veia e me deram um remédio para dormir.

Acordei somente as 10h do dia seguinte, sem sentir nenhuma dor, comi somente uma gelatina e fiquei aguardando os próximos passos. Um outro médico veio me examinar (porque minha mãe fez um escândalo na portaria kkkk ) fez o toque e eu estava com 5cm de dilatação, dilatei sem sentir dor, sem sentir nada ... foi feito a amnioscopia novamente e o líquido da bolsa continuava claro, fui novamente para a ocitocina  (30ml/h) e as dores foram doloridas mas tranquilas de aguentar. A cada contração eu respirava fundo e trancava o ar alguns segundos, logo a bolsa estourou e saiu uma água preta, nessa hora começou uma correria das enfermeiras e médicos, me mandaram para um banho rápido, fizeram o map que não durou nem 10 min e logo um médico disse para prepararem a sala que ia ser cesária.

Na sala tinha eu, dois médicos uma enfermeira e uma pediatra, eles ficaram conversando e arrumando tudo, logo o anestesista chegou e me aplicou a raqui (só senti a picadinha da agulha, não doeu nada), nessa hora senti as pernas formigarem e fiquei rindo, o anestesista me explicou o que era esperado e ficou conversando com o pessoal depois. Colocaram o paninho na minha frente e eu fiquei perguntando: "cadê meu marido? " e logo ele entrou na porta. Quando ele entrou eu ja estava sendo cortada, menos de 5min o médico fala para ele: " pai, pode levantar para ver."  Nessa hora meu marido levantou e disse para mim: " ela é bem gordinha amor!" E eu tri perdida: " já nasceu? Não senti nada! " , depois lembro de pergunta porque ela não tava chorando - A bebê chorou em seguida, um choro cortado, a pediatra me mostrou super rápido ela e já levaram correndo, meu marido estava em choque, eu tive que falar 2× para ele ir atrás da criança kkkkk. Uns 10min depois volta ele com nossa filha nos braços para me mostrar, todo bobo. Não pude segurar ela e nem amamentar naquele momento, ela estava com uma forte dificuldade para respirar, tinha feito cocô na barriga e precisava fazer exames e atendimento rápido, por isso levaram ela de novo e só fui ver minha filha muito tempo depois do parto (ela nasceu as 13h27 e fui vê-la as 23h) na unidade neonatal do hospital pois os exames apontaram uma infecção (sepse) e como ela continuava com uma disfunção respiratória precisou ficar na incubadora.

Quando vi ela, as lágrimas encheram meu olhos, tão pequena, tão indefesa e cheia de fios ligados nela, mas não deixei nenhuma delas cair, ela veio para o meu colo, ficamos nos olhando apenas, uma enfermeira veio e me explicou o que estava acontecendo, disse que poderia visitá-la quando eu quisesse. Fiquei muito tempo com ela no colo, até ela dormir para então ir para o quarto. Meu coração estava em pedaços nessa hora, sentindo aquela culpa de mãe, pensava a todo instante que eu deveria ter cuidado mais das minhas crises de infecção urinária, que ela estava passando por isso por minha causa. Mas nessa hora Deus envia anjos para nos ajudar e foi nesse momento que aprendi a força da oração de uma mãe. ...

Dados do nascimento:
  • Baby: Sofia
  • Data/Hora: 13 de Dezembro de 2015 às 13h27
  • Peso/Altura: 3,640kg - 50 cm
  • Apgar: 8/9

Este post tem continuação. ...