E o tempo está passando tão rápido ... É cliche dizer que parece que foi ontem, mas é  a pura verdade.

foto sofia arquivo pessoal

Sofia esta cada dia mais esperta, os sorrisos agora são de verdade, começaram meio tímidos mas agora ela é só sorrisos. Aprendeu a mexer a cabeça para os lados, então consegue olhar tudo ao seu redor, com aqueles olhinhos de curiosidade pelos quais eu sou apaixonada !

Mantém o pescoço erguido algumas vezes, quando esta no colo fica com as pernas retinhas, como se já quisesse ficar de pé. Ela tem babado muito e coloca as mãozinhas na boca, ou melhor, ta aprendendo a colocar tudo, se seguramos sua mão ela tenta levar a boca, se esta na posição de arroto, fica chupando o meu ombro. Não sei se essa baba toda é normal, vou ver com a pediatra.

Já ensaia suas primeiras conversas, aliás adora uma conversa e presta bastante atenção quando falamos com ela. Suas primeiras 'palavrinhas' foram aguu, guii, arrgh . Tem mamado no peito e o complemento apenas uma vez por dia conforme relatei aqui, faz bastante xixi, não teve prisão de ventre com a fórmula, mas faz bastante força para evacuar (isso mesmo antes do leite artificial), os vômitos não tem aparecido mais, as cólicas só quando muda o tempo e aquele meu problema com a hora de arrotar que falei aqui, esta bem melhor, segui a dica que me deram por comentário de deixar ela ereta por uns 20 min. (Quando dorme depois da mamada) e assim tenho ficado mais tranquila, mas quando toma mamadeira ela arrota bem.

Ela continua usando fraldas P, as roupas variam de confecção para confecção, esta chupando bico para dormir (saiba mais neste post), tem dormido super bem a noite, acordando somente uma vez. De dia tem alternado entre horas dormindo e algumas horas acordada (conforme minhas pesquisas no Sr.Google agora estamos dentro da normalidade, kkkkk ). Esqueci de dizer que o brinquinho não deu alergia, não inflamou e cicatrizou super bem. Minha menina esta cada dia mais cheia de dobras e pesada, além de linda é claro !

Beijos

O assunto é meio polêmico,  mas ser mãe é pagar com a língua.

bebês e chupetas
Imagem do Google

Na gravidez,  quando me questionavam sobre o uso da chupeta eu sempre respondia que iria ver isso depois, realmente não parei para pensar no assunto, porque não era importante para mim. A bebê nasceu usou bico nos seus primeiros dias pelo motivo que relatei neste post, mas depois não quis mais.

Teve uma fase que ela só queria dormir com o peito na boca, fazendo a função de um bico mesmo, não ficava chupando, só deixava a teta na boca e dormia. Eu pretendo voltar para a faculdade e a menina não pode ficar com essa mania porque se não como vai ser ?!

Quando ela fazia isso eu colocava o bico que eu tinha na boca dela, mas ela cuspia fora e acordava, tentei outro tipo de bico, aqueles ortodônticos, com formato especial, ela até que chupava por uns tempinhos, mas logo não queria mais e não dormia com esse também.

Resolvi desistir do bico, meu marido deu graças a Deus porque ele diz que estraga os dentes, li a respeito do assunto, sei dos malefícios desse acessório, até pensei em abortar essa ideia mas ela continuava fazendo o seio de chupeta e se acordava no meio do sono, ou ela vinha para o seio para dormir de novo, ou ela ficava  acordava. Sim! Inúmeras vezes tentei fazer ela pegar no sono sem o seio, mas ela não fechava os olhos (e olha que as tentativas eram de horas!) e chorava, então lá ia eu colocar as tetas para fora só para a bonita dormir.

Mesmo sabendo que a chupeta não é tão legal assim, resolvi tentar novamente com outro tipo de bico, aqueles bem baratinhos, com o bico bem molinho, amarelo e redondinho e tcharam a guria chupa lindamente o bico e dorme. Não fica com ele quando esta acordada, só usa mesmo quando vai dormir e quando acorda no meio do sono por algum motivo, dai ela chupa, dorme e solta o bico. O marido que não gostava da ideia, acabou curtindo, porque o tempo que eu ficava fazendo ela dormir passaram a ser dele, ou da casa, do banho demorado, do cafezinho. ... ah vocês me entendem né ?!

Beijos

Imagem do Google
Sofia sempre mamou super bem, desde os primeiros dias. Mamava e dormia bem, mas agora com quase dois meses temos tido problemas com as duas coisas. A pega continua boa, possui bastante leite mas parece que a menina não se sacia mais e por isso não dorme mais de dia. Ela passa o dia todo na teta, dorme 10min, acorda berrando querendo mamar de novo e mama como se não tivesse mamado antes, com fome mesmo.

Cuido da alimentação e tomo bastante água para manter os peitos cheios, mas com essa rotina eles estava cada vez mais murchos e eu sem aquela confiança toda na amamentação exclusiva, sem confiança em mim mesma. Não parei com a amamentação em livre demanda, mas achei que devia complementar. Me doeu o coração colocar na boca da minha filha uma mamadeira com leite artificial, na hora ela nem quis, acho que sentiu a minha insegurança com tal ato.

O problema continuou, ela dorme a noite toda aquele sono ferrado, acorda somente uma vez, mama e volta a dormir, mas durante o dia ela não dorme e teve dias que nem cochilo ela tirou, ficou só reinando, chorando e na teta. Resolvi tentar a mamadeira novamente, desta vez com mais confiança e ela mamou, arrotou e dormiu lindamente, o legítimo sono dos justos. Confesso que meu maior medo era dela perder a 'boa pega' que ela tem e também de não querer mais o peito, mas isso não aconteceu.

Hoje estamos complementando apenas uma vez por dia (por volta das 14:30 e 15h) dai ela dorme a tarde toda, nos outros horários ela mama o peito (que voltou a encher e vazar muito!!). No começo me senti trocada, mas agora vendo ela descansada, dormindo e mamando bem vejo que o que ela tinha era fome e sinto que estou fazendo a coisa certa no momento. Com a maternidade estou aprendendo a não levar tudo a ferro e fogo e não me culpar tanto ... se o plano A não deu certo, vamos para o plano B e pronto, sem tantas cobranças e neuras.


Imagem do Google 
Ninguém me disse que o encantamento da maternidade acaba, me falaram das noites mal dormidas, dos banhos adiados, das refeições que são puladas para dar atenção ao bebê. Ninguém quis falar sobre como ficaria meu casamento, minha relação marido e mulher, só me diziam que ficaríamos felizes com o novo membro da casa, que seriamos uma família. Cheguei em casa com um filho nos braços, virei mãe como tanto desejei, estava realizada, feliz, até virem as cobranças, a louça na pia e aquela frase que muito já ouvi ..." trabalhei o dia inteiro enquanto você ficou em casa".

Sim! Seu marido pode nem fazer idéia de como é cuidar de um bebê, pode estar achando que você dá de mamar, troca a fralda, nana o nenê e fica assistindo a sessão da tarde. Meu marido achava isso e eu não sabia porque eu nem lembrei dele, porque eu não pedi ajuda, eu quis ser mãe, quis cuidar da cria sozinha, dar conta de tudo. Porém um dia a gente cansa mais que o normal e fica evidente as olheiras, a irritação fácil. Ele chegava em casa e me perguntava como tinha sido o dia, se ela tinha dado trabalho, eu sempre respondia que não, a falha na comunicação tinha começado aqui e eu não percebi. Ele seguia a rotina dele, enquanto eu intercalava entre o peito e cuidar das panelas, ele muitas vezes pegava a bebê mas acho que pela falta de jeito dele, ela chorava e eu corria e tirava a menina dos braços dele.

Um dia a coisa saiu dos eixos, ele pediu só um pouco de atenção e eu explodi, apontando o dedo e o acusando de não ser solidário comigo, de não me ajudar. Ele também explodiu e só nesse momento pude ver o quanto as coisas tinham mudado, o quão inseguro ele estava. Não tinha me dado conta de que a ajuda tão solicitada, simplesmente não veio por medo, por não saber o que fazer, afinal ele nunca foi pai, nunca cuidou de um bebê. Eu também não sabia nada mas o instinto materno me mostrava o que fazer, mas o instinto paterno não nasceu nele e eu tinha um pouco de culpa por sempre tirar a cria dos braços do pai, por não deixar que ele fizesse nascer esse instinto. Não estou me culpando por tudo, afinal ele podia ter me falado que queria tentar, que queria ajudar mas não sabia como.

Nada que uma boa conversa não resolva, sempre acreditei nessa máxima também, eu quis ser o tudo da minha filha, ele também quis mas não tinha jeito, a distância e a falta de conversa nos levou a isso, nos levou ao nosso extremo. A criança dormiu cedo, a luz se apagou e os corações se abriram, ele se mostrou disposto a ajudar e eu disposta a ensinar o pouco que sei. Hoje ele se sente seguro para acalmar sua filha, se sente disposto a ficar com ela enquanto eu faço a janta, dou uma geral na casa, tomo um banho demorado ou simplesmente relaxo um pouco assistindo tv e eu vi o quanto estava sendo egoísta com ele, com ela, com nós dois. As coisas entraram na linha, a criança esta mais feliz, nós dois voltamos a ser um casal, delegamos um tempo para nós dois, não falamos mais só de fraldas e bebês, bastou somente uma conversa para que os medos fossem superados, as tarefas divididas e o amor ser renovado ... Antes éramos apenas um homem e uma mulher com um bebê, hoje somos mãe e pai.